Você não é um Gadget!

Achei muito interessante a matéria que o Terra publicou a respeito do livro "You are not a gadget", de Jaron Lanier. Espero que saia sem demora no Brasil. Dê uma conferida.

Um pai com seu filho

No meu segundo post eu falei do nascimento do Davi, você lembra? E em tantos outros posts em 2008 e 2009 o Davi foi o protagonista. Bom, já que ainda estamos em viagem, transmito aqui a resenha do que tem sido os últimos meses com o nenê mais amado do seu pai:

-Com um ano e nove meses, ele já caminha e já corre (essa segunda característica dele rendeu alguns tombos e arranhões); já joga bola, já chuta a gol; brinca de carrinho, caminhão e ADORA Backyardigans (mas incrivelmente ODEIA o Barney);

-Ele conta até dez: "um, tois, teis, pato, iínco, eis, sete, ocho, óve, dez!"

-Ele já fala bastante, grita por "socorro" nas sessões de cócegas promovidas pela Diva; agora chama por toda a família (papai, mamãe, vovô, vovó, Beto); manda a gente levantar para brincar, pede várias coisas, bolachas, água, "cuco" (suco).

E nossas vidas continuam, com a Graça de Deus. É incrível como momentos bons como hoje pela manhã, quando eu a Diva e ele jogávamos bola, correndo e rindo pela quadra, passam rápido. Mas procuraremos multiplicá-los cada vez mais, e saboreá-los como a brisa da primavera.

PS.: na foto ao lado estamos à bordo do Cisne Branco. Um pai com seu filho.

Boa semana a todos.

O Brasil deve (ou pode) ajudar o Haiti?...

Em matéria publicada hoje no ClicRBS, escrita pelo jornalista Eduardo Rodrigues, é apontada uma realidade para a qual muitos não querem abrir os olhos. E ainda tem "alguém" que, evidentemente devido ao ano eleitoral, quer liberar milhões e milhões para o Haiti mesmo com o seu povo sofrendo na mais autêntica miséria. Parabéns pela matéria. Transcrevo.
...

Se uma imagem vale por mil palavras, as fotos destas páginas dispensam qualquer centímetro de texto. Basta olhar para se envergonhar. Ver de novo para não esquecer. São moradores com nome, sobrenome e endereço fixo nas ruas da Capital.

Eram poucos, agora são centenas. De dia, vivem como catadores andarilhos. À noite, descansam o corpo na laje fria das calçadas, em bancos de praça e na escadaria de igrejas. Muitos ficam pelo caminho, derrotados pelo álcool, vencidos pela droga, vítimas da violência.

Em 2008, a população adulta de sem-tetos era de 1.203 pessoas. Hoje, a prefeitura não sabe.

Número de sem-teto parece ter aumentado

Embora não haja dados oficiais (o último levantamento feito pela Ufrgs é de 2008), a impressão de quem circula pela Capital é de que o número de moradores de rua aumentou. Na madrugada de ontem, a reportagem deparou com cenas que tornaram-se rotineiras na noite da cidade.

Conhecido por sua beleza arquitetônica, o viaduto Otávio Rocha, na Avenida Borges de Medeiros, é um dos redutos preferidos dos sem-teto.

Embaixo de suas escadarias, sustentadas por amplas arcadas, jovens, adultos e idosos acomodam-se para dormir. Quando anoitece, o passeio serve de cama para quem não encontra vaga em albergue ou resiste à oferta de ajuda.

Porteiro desempregado, Sérgio Luís do Nascimento, 48 anos, acordou para explicar a razão de estar ali.

Sem perspectiva de vida melhor

O ex-morador da Lomba do Pinheiro perambula há seis meses, sem documentos e sem perspectiva de uma vida melhor.

– De dia, cato latinha para vender e à noite me encosto aqui. Uma senhora traz café todas as manhãs. Quando consigo dinheiro, almoço no Bandejão – revela o andarilho, com duas passagens pelo Presídio Central.

Na esquina da Borges com a Rua Jerônimo Coelho, a situação é pior. Um tapete humano estende-se sob a marquise do prédio do INSS (edifício Cristaleira). A 1h40min, 23 pessoas dormiam numa espécie de alojamento coletivo a céu aberto.

Mudança no perfil

A presença maior de jovens nas ruas denuncia uma mudança no perfil desta população.

Segundo o sociólogo da Ufrgs Ivaldo Gehlen, coordenador da pesquisa que apontou a existência de 1.203 moradores de rua adultos na Capital em 2008, há uma explicação para este fato.

– Adolescentes que vivem na rua, crescem neste ambiente e chegam à maioridade com o mesmo comportamento dos adultos. Na pesquisa, 65% dos adultos dormiam na rua – relembra.

Outro motivo seria o movimento migratório deste grupo.

Com o fechamento, pela prefeitura, dos vãos sob as pontes da Avenida Ipiranga, por exemplo, os sem-teto passaram a ocupar outros espaços, tornando-se mais visíveis aos olhos da multidão.

Ajuda "humanitária".

Achei muito interessante o artigo publicado em no ESTADÃO, neste link. Tomara que não tirem do ar.
Se bem que, para quem está naquela situação, creio que até a ajuda dos talebans seria bem vinda.

Toca um "Knopfler" aí

Mark Knopfler se tornou conhecido através do seu sucesso no grupo Dire Straits nos anos 1970/1980, tendo desenvolvido um estilo único de tocar guitarra sem palheta (isso aconteceu devido a ele tocar guitarra em casa sem um aplificador, como ele mesmo disse em uma entrevista). Agora mais velho e em carreira solo, podemos ver pérolas como essa apresentação de 2003. Por isso o título do post é "Toca um 'Knopfler' aí", pois é tão bom que é inclassificável :-)

O drama em Porto Príncipe

Fiquei perplexo ao ouvir o comentário do Paulo Santanna durante o programa Gaúcha Hoje, na Rádio Gaúcha. Este comentou a respeito da renda "Per Capita" mensal da população do Haiti: 1 dólar. Com 1 dólar não se compra nada. No mesmo comentário ele conta que, devido à fome avassaladora naquele país, seus habitantes mais pobres comem rosquinhas... de barro. Isso mesmo, de barro. Nossos carros? Nossos notebooks? Nosso ar condicionado, nossos sonhos materiais? Essas preocupações não passam na cabeça daquele povo. Ainda mais hoje, após vários terremotos fortíssimos (o maior foi de 7 graus na escala Richter). A preocupação deles é sobreviver.

Estamos assistindo pasmos o empobrecimento desta e de várias nações do mundo, e eu incluo o Brasil, que está observando de braços cruzados o crescimento incontrolável e incontestável do tráfico de drogas e o seu controle sobre bairros inteiros nas cidades do nosso país. Bancos do mundo inteiro estão recebendo bilhões e bilhões de dólares para escapar de uma crise que eles mesmos criaram. Enquanto isso, em Porto Príncipe... enquanto isso, no Brasil...

Gostaria de ter um assunto mais alegre para os leitores do Blog do ano, mas hoje não será possível falar de TI, de música, das belezas daqui e dali. Nos resta rezar e rezar muito pelos habitantes daquele paupérrimo país e pelos muito dignos soldados brasileiros que estão se doando voluntariamente para ajudá-los. Que Jesus os alcance força e saúde.

Guitarras Les Paul.

Buenas.

Hoje conversava com um colega sobre o que me levou a trocar das guitarras strato (sempre troquei com stratos) para a minha atual, que é uma Shelter Nashville Les Paul. Como eu procurava um som mais vintage, testei na loja esse modelo e me atraiu por soar mais "masculino" do que as stratos. É o tipo de som "grave" que me atrai num instrumento.

A única reclamação que tenho dela é que é muito pesada (no sentido literal).