quarta-feira, 31 de março de 2010

Sobre a campanha contra o crack

Quando a RBS terminou a sua campanha contra o crack eu e outros tantos milhares de gaúchos achávamos que seria mais uma ideia morta e enterrada, um assunto encerrado, enfim. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que a campanha foi retomada nesta semana, pelo mesmo grupo, e aparentemente com o mesmo vigor da campanha anterior.
Na nova campanha seguem-se imagens (simuladas) de pessoas no estado de dependência, de famílias que têm em seus lares pessoas viciadas e outras cenas surpreendentemente chocantes. Aí o leitor deste blog me pergunta: "não se trata de mais um ideia marqueteira do grupo RBS para, em última análise, colocar a própria 'marca' RBS em evidência do que um esforço real para combater o tráfico e consumo da substância?". Certamente o grupo RBS têm interesse sim, em divulgar a sua imagem e o nome de seus fundadores e, porque não lembrar, de seus patrocinadores; além disso deve ter interesse também em passar a imagem de "bons moços"? Talvez. Mas não vejo nenhuma outra emissora de TV ter essa iniciativa, o que por si só é louvável, visto o poder que uma emissora tem (o de invadir diariamente os lares sem abrir portas...).
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domingo, 28 de março de 2010

Thrill is gone...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Muito texto

Ah, não sei se já falei. Não espere textos pequenos nos meus posts.
Se está sem saco para lê-los, faz um capuccino, coloca um jazz para tocar e leia com calma :-)
::(este post é uma exceção)::

Corre!

Antes da prosa, um Hendrix.

Do seu legado sobram idéias revolucionárias a respeito da guitarra elétrica e sobre como amplificá-la e moldá-la, nem sempre com bom gosto, mas sempre com um desejo de criar algo realmente novo, e ele o fez. No estúdio, experimentalismo e técnicas de eco e feedback nunca antes tentadas, algumas nunca alcançadas posteriormente. Ao vivo, um verdadeiro mapa de microfonias marcado no chão, com locais onde o músico deveria ficar para que fosse reproduzido determinado tipo de feedback. Na vida pessoal, infelizmente, a decepção e a vida encurtada pelas drogas. Mas não podemos culpá-lo, já que toda aquela geração de artistas teve a mesma tendência. Faz um tempo que não ouço Hendrix.

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De segunda a sexta muito trabalho e agora a faculdade.

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Música. Muita gente cantando, se mexendo. Minha esposa no meio do povo, também dançando e com meu filho no colo, os dois sorrindo. Essa não é uma experiência do Céu?