quinta-feira, 15 de março de 2012

Desembargadores organizam movimento pela volta dos crucifixos em salas do Judiciário gaúcho

Segue notícia muito interessante, veiculada em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/03/desembargadores-organizam-movimento-pela-volta-dos-crucifixos-em-salas-do-judiciario-gaucho-3695449.html, transcrevo.

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Retirados dos prédios do Judiciário estadual gaúcho por determinação do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça (TJ), os crucifixos podem fazer uma reaparição lenta e gradual nos tribunais.

É que cresce entre os desembargadores um movimento pelo retorno do símbolo máximo do cristianismo aos locais de julgamento.

A retirada dos crucifixos dos prédios do Judiciário começou no dia 10, após decisão unânime tomada pelos cinco desembargadores que compõem o Conselho da Magistratura.

Os magistrados acolheram pedido da Liga Brasileira de Lésbicas e outras entidades de defesa dos direitos de homossexuais, no sentido de que o Estado é laico e não deve manter símbolos religiosos nos seus prédios.

Os desembargadores entenderam que deve ocorrer separação entre Igreja e Estado. A decisão só vale para o Judiciário (foi tomada em âmbito administrativo, interno) e provoca polêmica. Inclusive entre os juízes.

Zero Hora ouviu integrantes do Judiciário que não se importam com a presença de símbolos cristãos nas salas da Justiça. Dois deles, os desembargadores Alexandre Mussoi Moreira e Carlos Cini Marchionatti, já determinaram que o crucifixo seja recolocado nas salas onde eles atuam.

Moreira, que atua na 4ª Câmara Cível do TJ, diz que o assunto ainda não transitou em julgado (não tem decisão definitiva) e a retirada dos símbolos foi precipitada.

Cabem recursos no Conselho de Magistratura até sexta

A presença da cruz não é assunto pacífico sequer entre religiosos. Enquanto alguns são defensores da presença desse objeto por toda parte, outros defendem a retirada dos símbolos cristãos dos prédios estatais.
É o caso do frei Sérgio Görgen, ex-deputado estadual e militante de organizações de luta pela reforma agrária. Formado em Filosofia e ex-aluno de Teologia, o frade franciscano ressalta que o Estado é laico e, por isso, não pode adotar símbolos religiosos como norma.
— Jesus pode estar bem descontente com decisões que o Judiciário toma, que são injustas — graceja o frei.
Até sexta-feira cabem recursos internos, no Conselho da Magistratura, contra a retirada das cruzes.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Onde está o teu tesouro, está também o teu coração.

O mundo ocidental é capitalista. Movidas pelo lucro e pela competitividade, as empresas guerreiam entre si pelo consumidor. Criam produtos novos que acabam por se tornar necessidades vitais para todos os que adquirem. O coração do homem passa a estar intimamente ligado a estes pequenos bens e, muitas vezes, se esquece até do seu semelhante para passar mais tempo com eles.
O que são estes pequenos bens? Celulares, computadores/tablets portáteis, fones de ouvido que nos isolam do mundo (e muitas vezes dos nossos amigos). Estamos perdendo a capacidade de nos relacionar.
Quantos corações se inquietam por não terem dinheiro para comprar as maravilhas do mundo ocidental. Quantos e quantos passam, muitas vezes, por cima do interesse e das necessidades dos próprios pais para adquirir essas coisas que, sabemos, são passageiras e supérfluas.
Busquemos àquele ao qual pertencemos: Deus, nosso Senhor. Tudo o mais nos será dado. E não nos esqueçamos que nossos pais, nossos filhos e até nós mesmos não somos eternos...

Reflexão de Renato Monteiro baseada em Mt 6, 21.
Twitter: @renatobluesboy

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quando “democracia” é fumar um baseado

É uma matéria EXTREMAMENTE interessante e merece ser lida na íntegra, transcrevo.
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Estudantes universitários irritados com uma ação da PM contra três colegas que fumavam maconha na USP, na noite desta quinta-feira (28), depredaram carros da polícia e invadiram o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. A reação foi liderada por integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), com a ajuda do Sindicato dos Funcionários da USP. O episódio mostra o quanto de cinismo se instalou no chamado “movimento estudantil”.


Fumar maconha é contra a lei, e a polícia tentou simplesmente cumprir o seu dever. Mas a inversão moral que se está operando no meio universitário quer imputar crime à PM, e não aos usuários de droga. O argumento central dessa inversão é a memória da atuação da Polícia Militar durante a ditadura, quando a corporação cometeu todo tipo de barbaridade contra os dissidentes do regime militar – e o meio universitário foi vítima particularmente preferencial da ação daqueles gorilas.

Mas os tempos obviamente são outros. Vivemos sob regime democrático há mais de 20 anos. A despeito de ainda haver tortura em delegacias e arbitrariedades cometidas por policiais, não dá para comparar a atual PM com a que serviu de pilar da ditadura.

Ademais, a violência no campus da USP é uma realidade inescapável. Estupros, assaltos e até assassinatos tornaram a vida dos estudantes um terror. A PM, mantida fora da universidade por conta de seu passado, foi chamada para reforçar a segurança, que era feita por agentes particulares desarmados. A necessidade da presença da PM no campus era óbvia demais para ser objeto de discussão – afinal, quantos alunos mais teriam de ser mortos, estuprados e assaltados até que alguém resolvesse deixar os pruridos ideológicos de lado e pedir socorro à cavalaria?

Ao “movimento estudantil”, no entanto, interessa alimentar a imagem de que o campus universitário público é um território “sagrado”, fora da jurisdição do Estado que o financia e que tem o dever legal de regulá-lo. O objetivo disso é transformar o campus em “território livre”, no qual contravenções como fumar maconha e ocupar prédios públicos são travestidas de “exercício de democracia”.

Para perceber o absurdo da situação, nem é preciso entrar no mérito do consumo de drogas em si – afinal, todo aluno medianamente bem informado sabe muito bem que o pagamento pelo “inocente baseado” ajuda a financiar narcotraficantes que, no limite, ameaçam a própria democracia que esses alunos dizem defender, por meio de máfias instaladas no Estado.

Obviamente a experiência estudantil não pode se resumir a entrar em sala de aula e frequentar bibliotecas – pequenas transgressões também fazem parte do crescimento intelectual dos cidadãos, e o ambiente universitário é ideal para isso. No entanto, esses mesmos alunos têm de saber que, num Estado democrático de direito, existem leis e que a polícia, responsável pela segurança e a integridade de toda a coletividade, tem o dever de fazê-las respeitar. Colocar-se acima da lei, como quer esse “movimento estudantil” em nome de uma suposta “luta pela liberdade”, é criar enclaves de privilégio inaceitáveis na sociedade.

FONTE: http://blogs.estadao.com.br/marcos-guterman/quando-%E2%80%9Cdemocracia%E2%80%9D-e-fumar-um-baseado/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Detectores de metal

É uma realidade em todas as agências bancárias (e posso apostar que será também nas agências lotéricas, visto o aumento dos assaltos) a instalação e utilização de portas giratórias com detector de metal. Esses dias eu fui em uma agência no centro de Porto Alegre que estava com o detector tão apurado que tive que retirar o relógio de pulso para poder entrar. Louvável! Isso impede a entrada de algum bandido com uma faca, por exemplo.
Mas as escolas públicas e privadas estão na pré-história. Lembra de quando íamos à agências bancárias e as nossas contas eram "carimbadas" e rubricadas pelo caixa? Faz tempo, não é? Isso foi antes do advento dos computadores, antes da chegada da Internet. Eu digo para você: é nesta época, meu caro leitor, que está situada a segurança das nossas escolas, levando em conta a criminalidade no Brasil há 20 anos atrás.
Qualquer um, sem passar por nenhuma identificação, entra em uma escola e abre fogo contra alunos e professores, gerando ações tardias e mal sucedidas dos policiais.
Até as Igrejas estão tendo que investir em seguranças e grades. A Paróquia Santa Flora, na Zona Sul de Porto Alegre, foi incendiada. A Paróquia Nossa Senhora das Graças foi assaltada várias vezes (bem como os seus fiéis) e também teve que reforçar sua segurança. Por que as escolas (ou os governos, no caso das escolas públicas) não investem em segurança e detectores de metal? Quantas crianças ainda teremos que perder?

Abraço a todos.
Renato

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sobre a brevidade dos dias

Será mesmo verdade quando me dizem que a infância dos nossos filhos passa tão rápido que nem notamos? Que eles crescem, criam barba, saem para trabalhar e não tem hora para voltar e nem sentimos esse tempo passar? Digo que já estou experimentando isso, amigo espectador. Um filho que vi nascer ali, na minha frente, que vi aprender a engatinhar e muito rapidamente a andar, correr, falar. Este filho que dorme no meu colo em dias será um barbado me dizendo que arrumou uma namorada nova, ou que tomou outro fora (se for assim vai puxar o pai dele) ou que tirou uma nota ruim em biologia (idem ao parêntesis anterior).
A minha estratégia de aproveitar ao máximo todos os momentos torna-se, então, inútil, visto que ele vai crescer e não vai mais querer saber do pai velho contador de histórias dos anos 60 e outras chatices pré-geração "y", do pai que jogava bola na pracinha e colocava para dormir com cantigas.
Mas o que me restaria, senão tentar ganhar sua amizade?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

E o Internacional vence o Grêmio em pleno Olímpico

Confesso que fiz uma aposta com um colega de trabalho na semana passada. O colorado iria reverter o resultado e levantar a taça. E o Internacional de Paulo Roberto Falcão foi à casa do Rival e decretou: o Gauchão Coca-Cola é nosso.
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Em 2010, o Internacional Bi-Campeão da América foi ao Mundial Interclubes Fifa e encarou o Mazembe, sendo abatido pelo placar de 2x0. Foi uma piada atrás da outra desde então. A Internet foi palco de fartas gozações do rival durante todos estes meses. Mas agora que a disputa direta nos favoreceu, e em campo adversário, será que estas piadas continuarão?
Sendo que eu, torcedor mais que convicto do clube do povo, nunca encarei aquela derrota para o Mazembe como uma tragédia. É claro que queríamos o Mundial. Mas ganhamos em dez anos duas Libertadores, um Mundial, uma Recopa, uma Sul-Americana e alguns regionais. Acabamos com o Juventude (8x1, placar histórico no Beira-Rio), goleamos o Grêmio algumas vezes, fizemos o gol 1000. Ganhamos da Inter de Milão, Stuttgart, Barcelona, São Paulo em pleno Morumbi na final de 2006. Que história, torcedor!
Logo, se leres com atenção esta minha crônica verás que a derrota para o time africano já foi superada e já não tinha tanta importância assim.
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Que venha o Brasileirão 2011 e que desta vez não nos tomem ele de assalto como em 2005.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A volta

Estou de volta no blog... as postagens que sumiram, graças ao milagre da tecnologia, voltaram ao seu local de origem... eis o blog do Renato Blues Boy.

Não deixe de ler meus artigos sobre LINUX: