terça-feira, 27 de setembro de 2011

Detectores de metal

É uma realidade em todas as agências bancárias (e posso apostar que será também nas agências lotéricas, visto o aumento dos assaltos) a instalação e utilização de portas giratórias com detector de metal. Esses dias eu fui em uma agência no centro de Porto Alegre que estava com o detector tão apurado que tive que retirar o relógio de pulso para poder entrar. Louvável! Isso impede a entrada de algum bandido com uma faca, por exemplo.
Mas as escolas públicas e privadas estão na pré-história. Lembra de quando íamos à agências bancárias e as nossas contas eram "carimbadas" e rubricadas pelo caixa? Faz tempo, não é? Isso foi antes do advento dos computadores, antes da chegada da Internet. Eu digo para você: é nesta época, meu caro leitor, que está situada a segurança das nossas escolas, levando em conta a criminalidade no Brasil há 20 anos atrás.
Qualquer um, sem passar por nenhuma identificação, entra em uma escola e abre fogo contra alunos e professores, gerando ações tardias e mal sucedidas dos policiais.
Até as Igrejas estão tendo que investir em seguranças e grades. A Paróquia Santa Flora, na Zona Sul de Porto Alegre, foi incendiada. A Paróquia Nossa Senhora das Graças foi assaltada várias vezes (bem como os seus fiéis) e também teve que reforçar sua segurança. Por que as escolas (ou os governos, no caso das escolas públicas) não investem em segurança e detectores de metal? Quantas crianças ainda teremos que perder?

Abraço a todos.
Renato

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