Neste link, reportagem de Zerohora.com de hoje, é noticiado: a menina Raiana, de Ibirapuitã (4 mil habitantes, RS), vendeu uma bicicleta para comprar seu primeiro netbook. A prefeitura da cidade ajudou: wireless de graça para todos os habitantes.
Talvez ela esteja pensando em fazer seus trabalhos escolares; talvez, planos de conversar o tempo todo com os seus amiguinhos pelas redes sociais. Não vou culpar essa criança de nada, antes os seus pais, levando em conta o seguinte:
-Não é melhor para a saúde e para o crescimento pedalar, correr, brincar?
-A cidade é pequena. Conversar pessoalmente com os amigos perdeu a graça?
Não sou anti-tecnologia. Tenho em casa um notebook e freqüentemente o levo para compromissos, principalmente na minha comunidade, para apresentações, etc. Mas sou pai do Davi, como já falei anteriormente, e simplesmente adoro correr com ele na pracinha, jogar bola, viver junto com ele esses momentos maravilhosos.
Acho que o papel dos pais está finalmente sendo abandonado, senão substituído, pelo papel de outros educadores, que não são reais, são virtuais. Não substituem a voz paterna.
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